Aumenta número de estudantes em tempo integral em Escolas Indígenas de Roraima



O estado de Roraima já conta com 1.364 alunos de escolas indígenas estudando em tempo integral. São 13 das 268 escolas desta modalidade no estado com 4 horas destinadas à educação básica e, em outras três horas, com foco no fortalecimento dos conhecimentos da língua materna e desenvolvimento de atividades esportivas e culturais.

Para a alimentação de estudantes, monitores e professores das 13 escolas, o estado transfere recursos à Associação de Pais e Mestres, que providencia a compra de produtos locais. A medida foi tomada em respeito aos hábitos alimentares indígenas e ao fortalecimento das tradições. Nos esportes, as comunidades e professores escolheram atletismo, especialmente salto e corrida, e futebol. Na parte cultural, danças tribais e criação e confecção de brinquedos. As comunidades demonstram aceitação do programa e pediram a inclusão de mais estudantes em 2014.

As redes públicas de Roraima têm 14.668 estudantes indígenas — 11.908 no ensino fundamental e 2.760 no médio. Eles estudam em 268 escolas existentes nas aldeias. As escolas indígenas são bastante capilarizadas, englobando comunidades dos povos macuxis, uapixanas, ianomâmis, uai-uais e iecuanas.

Mais Educação

Criado em 2008, o Mais Educação conta hoje com a participação de 49,4 mil escolas públicas urbanas, rurais, quilombolas e indígenas nas 27 unidades da Federação. Nesse conjunto de escolas, estudam cerca de 6 milhões de alunos.

Entre as alternativas de atividades complementares estão ações ligadas ao acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educação científica e educação econômica, dentre outros.

Para melhorar o ambiente escolar, o programa tem como base estudos desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e utiliza os resultados da Prova Brasil. Nesses estudos destacou-se o uso do Índice de Efeito Escola (IEE), indicador do impacto que a escola pode ter na vida e no aprendizado do estudante, cruzando informações socioeconômicas da cidade onde a escola está localizada.

A área de atuação do programa foi demarcada inicialmente para atender, prioritariamente, as escolas com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), situadas em capitais e regiões metropolitanas. A partir de 2011, o programa passa a integrar o Brasil Sem Miséria.

 

Fonte:

Ministério da Educação



30/08/2013 20:06


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