Azeredo, Arns e Rosalba deploram utilização de pessoas com deficiência em atentados terroristas no Iraque



O presidente da Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência (vinculada à Comissão de Assuntos Sociais - CAS), senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), manifestou sua revolta com a utilização de portadoras da síndrome de Down como mulheres-bomba, em atentados.

Azeredo pediu que o governo brasileiro manifeste junto à Organização das Nações Unidas (ONU) a indignação do país em relação ao novo fato.

- É uma questão de desumanidade total, é uma barbárie que os terroristas usem agora mulheres-bomba que têm síndrome de Down, que não tinham consciência exata do que estavam fazendo.

O vice-presidente da subcomissão, senador Flávio Arns (PT-PR), associou-se à manifestação de Azeredo. Segundo ele, a utilização de pessoas com síndrome de Down para explodirem as bombas amarradas aos seus corpos "deve receber de todas as pessoas do Brasil e do mundo um voto de repúdio". Arns pediu que o Senado provoque o Ministério das Relações Exteriores que manifeste, junto à ONU, a posição da Casa.

A vice-presidente da CAS, senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), também lamentou o que chamou de "barbaridade tão extrema", lembrando que os portadores da síndrome de Down são naturalmente pessoas afetuosas.

- Dói saber que se está utilizando de pessoas que não têm a condição de fazer uma avaliação da gravidade do fato - afirmou a parlamentar.



12/02/2008

Agência Senado


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