Azeredo: "persistem as dificuldades para atender à crescente demanda pela equoterapia"
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disse nesta quarta-feira (9) que, apesar do aumento significativo no número de pessoas com deficiência que praticam a equoterapia, persistem as dificuldades para atender à crescente demanda. O senador assinalou que, entre 2000 e 2005, o número de pessoas atendidas nos centros filiados à Associação Nacional de Equoterapia (Ande) cresceu cerca de 250%.
- Em 2000, a Ande, por meio de suas filiadas, prestou atendimento a 5.380 pessoas. Em 2005, esse número chegou a 13.761. Infelizmente, não temos conhecimento da existência de prestação de serviços dessa natureza por outra associações que não aquelas filiadas à Ande. Mas, ciente do impacto da equoterapia na vida das pessoas com necessidades especiais, a ilustre senadora Lúcia Vânia, minha companheira de partido, apresentou projeto de lei que insere a equoterapia nos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), já aprovado pelo Senado e agora tramitando na Câmara dos Deputados.
Azeredo observou que é importante compreender que a inclusão da equoterapia como um serviço do SUS visa principalmente garantir uma fonte de financiamento público para universalizar a sua oferta, pois o acesso aos serviços de saúde é um direito público garantido pela Constituição. O senador disse que, para o credenciamento de entidades no SUS, será necessário estabelecer critérios mediante uma regulamentação que poderá ser elaborada com a participação das associações que atuam na área.
- Aproveito para solicitar aos participantes deste 12º Congresso Internacional que contribuam com a Subcomissão de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência, que tenho a honra de presidir, nos encaminhando as recomendações, inovações e fundamentos técnicos aqui debatidos.
09/08/2006
Agência Senado
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