Azeredo registra pesar pela morte do economista Dionísio Carneiro e pede melhorias na infraestrutura de transportes




Em discurso nesta quarta-feira (11) o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) anunciou a apresentação de voto de pesar pela morte do economista Dionísio Dias Carneiro, falecido aos 64 anos no final de julho no Rio de Janeiro. O senador informou que o economista foi professor da Universidade de Brasília, da Fundação Getúlio Vargas, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e sócio fundador da Galanto Consultoria.

Azeredo disse ter conhecido Dias Carneiro e que, durante a convivência, foi testemunha da "lucidez do pensamento econômico" do professor e de seu equilíbrio como pessoa e profissional.

- Ele nunca foi um otimista inveterado, mas nunca foi pessimista. Sempre buscava mostrar que a economia tem um lado de ciência exata, mas está sujeita a fatores humanos e políticos. Sempre respeitou muito a política brasileira como uma forma de transformar a sociedade. Dionísio respeitava particularmente o Congresso brasileiro, sabendo que as forças que aqui estão são forças modificadoras e que fazem com que o país possa ter entrado definitivamente numa era de prosperidade, por meio da democracia plena e da estabilidade econômica - disse o senador.

O professor Dias Carneiro foi também vice-presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), membro do Comitê para Políticas e Desenvolvimento do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas e sócio fundador do Instituto de Estudos de Política Econômica da Casa das Garças, na cidade do Rio de Janeiro, acrescentou o parlamentar.

Em aparte, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) associou-se à homenagem de Azeredo ao professor Dias Carneiro.

- Ele certamente se distinguiu como um dos grandes economistas brasileiros - disse Suplicy ao afirmar que o economista contribuiu para o desenvolvimento da ciência econômica no país.

Infraestrutura

Azeredo também chamou atenção para a necessidade de mais investimentos na infraestrutura brasileira, principalmente no interior do país e no setor de transportes. De acordo com o senador, existem rodovias federais no interior de Minas Gerais, por exemplo, que estão em péssimas condições de conservação e acabam sendo palco de inúmeros acidentes.

- Investir em infraestrutura, na duplicação de estradas e na manutenção de rodovias no Brasil significa desenvolvimento. Essa é a questão básica que precisa ser enfrentada - disse Azeredo.

A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), em aparte, concordou com o colega e afirmou que o estado do Mato Grosso do Sul também tem rodovias mal cuidadas e que ocasionam acidentes quase diariamente.

Também em apartes, os senadores Roberto Cavalcanti (PRB-PB) e João Faustino (PSDB-RN) lembraram que o Brasil precisa de outras obras estruturantes, como a construção ou reforma de portos, aeroportos e ferrovias. Azeredo lembrou também a necessidade de mais recursos para melhorar as telecomunicações e a geração energética do país. 



11/08/2010

Agência Senado


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