Bancada do PT vai participar da CPI para evitar politicagem



O líder da bancada do PT na Assembléia Legislativa, deputado Elvino Bohn Gass disse hoje (04/04) que, no caso de ser aprovada a proposta da CPI da Segurança Pública, os deputados petistas vão participar das investigações por três motivos básicos. "Queremos impedir que este instrumento vire politicagem barata, vamos desmentir os 12 pretensos argumentos, que não se constituem em fato determinado e, sobretudo pretendemos aproveitar este espaço para discutir a segurança pública de forma estrutural", adiantou. Os oposicionistas, conforme Bohn Gass, dizem que houve uma desestruturação na Brigada Militar. Eles omitem, porém, que o Plano de Demissão Voluntária (PDV) do governo por eles apoiado, provocou uma redução de 1.200 brigadianos. "Na adminsitração Olívio Dutra foram contratados 2240 novos funcionários para segurança". E mais, disse Bohn Gass, os oponentes ao Palácio Piratini detectam fragilidade no Instituto Geral de Perícia, mas por mais de uma década não regulamentaram o Instituto criado em 1989. "Ao atual governo interessa investigar porque o IGP permaneceu em total abandono todo este tempo", acrescentou. "Estamos diante de uma das maiores ironias políticas da história gaúcha. Aqueles que defendem aqui no Rio Grande do Sul a CPI da Segurança Pública, uma proposta meramente política e que pretende se constituir como um palco para a direita vociferar contra o Governo Democrático Popular, não apoiam a CPI da Corrupção para investigar os escândalos no governo federal, que têm pelo menos onze fatos que justificam a abertura de uma Comissão deste porte", comparou o líder da bancada. Segundo ele, estes deputados precisam explicar para a sociedade porque não querem apurar fatos relacionados com a reeleição de FHC, com o Caso Sivan, com o escândalo dos bancos, com a pasta cor-de-rosa, com o dossiê Cayman, com a desvalorização do Real, com as sobras de Campanha, e com as denúncias levantadas pelos senadores ACM e Jader Barbalho. "Nosso governo está tranqüilo. Não há nada a esconder. Ao contrário, será uma ótima oportunidade para divulgar nosso projeto na área da segurança pública e apresentar as melhorias que vimos executando", concluiu.

04/04/2001


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