Banco da Amazônia entra em nova fase, afirma Ana Júlia
Novas fontes de financiamento e recursos internacionais concedidos ao Banco da Amazônia (Basa) marcam uma nova fase para a instituição, que acaba de completar 61 anos de existência, afirmou a senadora Ana Júlia Carepa (PT-PA). Criado para promover o desenvolvimento econômico e social da Amazônia, o Basa financia iniciativas econômicas de menor porte, como programas de geração de emprego e renda, explicou a parlamentar.
Nessa nova fase, o Basa, além de contar com os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), contará também com novas fontes de financiamento provenientes do Orçamento Geral da União, além de recursos internacionais, informou a senadora.
De acordo com Ana Júlia, os investimentos no Basa permitirão ao governo federal promover a inserção da produção familiar nos mercados e estimular inovações tecnológicas na agropecuária e na agroindústria. No próximo ano, os investimentos em qualificação profissional também vão aumentar, passando de R$ 10 milhões para R$ 20 milhões, disse.
- A política de crédito do Basa está sendo redesenhada, para que a concessão de financiamento se torne mais rápida e mais simples. A prioridade é a redução das desigualdades sociais, por isso serão apoiadas exclusivamente iniciativas sustentáveis - explicou a senadora, afirmando que entre tais iniciativas está o manejo florestal madeireiro, responsável atualmente por 15% do Produto Interno Bruto (PIB) regional, e o extrativismo da água e da terra.
A aplicação de recursos do FAT na região amazônica vai corrigir uma -injustiça histórica-, afirmou Ana Júlia. Ela ainda defendeu a aprovação do Projeto de Lei nº 52/2002 do Senado, que determina que tais recursos sejam estendidos às Regiões Norte e Nordeste do país.
21/07/2003
Agência Senado
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