Bohn Gass tenta mais uma vez dar fim à remuneração das extraordinárias
Para que um projeto de emenda constitucional passe a tramitar na Assembléia Legislativa são necessárias, no mínimo, 19 assinaturas. Assim, em 2001 o projeto não chegou a tramitar porque faltaram cinco nomes. Mas para 2002 Bohn Gass está otimista, especialmente em relação aos deputados do PPS que, segundo ele, podem decidir acompanhar a atitude do líder Bernardo de Souza, que já se manifestou amplamente favorável à proposta. “Além disso, tenho a palavra dos deputados Luís Augusto Lara(PTB) e de José Farret (PPB), que já se comprometeram em assinar a proposta”, diz Bohn Gass.
Hoje, pela participação em sessão extraordinária, cada deputado estadual recebe R$ 8 mil. “Como qualquer trabalhador empregado, os deputados devem receber apenas a remuneração pelo mês de serviço. Não faz sentido que se receba salário dobrado com o argumento da participação em sessão extraordinária. Isto é injusto e imoral,” afirma Bohn Gass.
O líder do PT carrega esta bandeira desde seu primeiro ano de mandato, em 1997. De lá, até agora, Bohn Gass já devolveu aos cofres públicos o equivalente a R$ 26.074,14 referente à participação nas extraordinárias de agosto e dezembro de 1997; dezembro de 1999; julho e dezembro de 2001. Em todas as devoluções foi descontado o Imposto de Renda.
01/04/2002
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