Botelho adverte para lixo urbano e homenageia Dia do Veterinário



O senador Augusto Botelho (PDT-RR) alertou para o grave problema do tratamento do lixo nas grandes cidades brasileiras, principalmente com o lixo hospitalar, o lixo radioativo e os materiais tóxicos e não-degradáveis. No mesmo discurso, o senador homenageou o Dia do Médico Veterinário, que transcorreu nesta terça-feira, 9 de setembro.

Botelho apresentou números sobre a produção de lixo no Brasil. Segundo ele, em cidades com menos de 100 mil habitantes, produzem-se diariamente 400g por habitante; em cidades com população entre 100 mil e 200 mil habitantes, a produção diária é de 0,5 kg por habitante; cidades com população entre 200 mil e 500 mil habitantes, 600g por habitante; e cidades com mais de 500 mil habitantes , 700g por habitante.

- Com isso, soluções paliativas são adotadas provocando riscos à saúde, como acontece nos lixões, provocando degradação do meio ambiente, como o vazamento em cursos d"água, mostrando a necessidade urgente de obedecer normas que definem a maneira adequada de disposição dos resíduos sólidos - disse o senador.

Augusto Botelho disse que, segundo o IBGE, 59% das cidades brasileiras mantêm lixões; 13% têm aterros sanitários; 17% têm aterros controlados e apenas 3% têm aterros especiais; 2,8% reciclagem; 4% compostagem e 2% incineração.



09/09/2003

Agência Senado


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