Brasil convoca países-membros da ONU para se engajar na Rio+20
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou nesta segunda-feira (27) da abertura da UNDP Global Management Meeting (Reunião sobre Gestão Global do Pnud, em tradução livre), que acontece em Nova York, Estados Unidos (EUA). A reunião congrega os Coordenadores Residentes da ONU e Representantes Residentes do Pnud em todo mundo.
Em seu discurso, a ministra convocou os países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) a se engajar para a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que acontece em julho de 2012 no Brasil. Durante sua visita aos EUA, Izabella Teixeira ainda participa da reunião do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
De acordo com a ministra, é importante que todos os países se beneficiem com os resultados da Rio+20, mas a participação no processo de organização também trará melhorias. Sobre os benefícios para o Brasil, que sediará a conferência, Izabella disse que o País "vai herdar um legado significativo, resultante do diálogo e debate no qual a sociedade brasileira já está envolvida, e que são guiados pelos princípios de uma estratégia de 'economia verde' voltada à erradicação da pobreza".
Izabella Teixeira destacou ainda o papel do Pnud para garantir o engajamento e a participação dos países-membros na Rio+20. "O Brasil está ciente de que muitos países em desenvolvimento enfrentam limitações que os impedem de participar adequadamente no processo, oferecendo seus pontos de vista, perspectivas e necessidades. Esta situação impede o equilíbrio desejado nas discussões. Nenhuma outra instituição está mais bem preparada para apoiar esses países do que o Pnud, presente em quase todos os Estados-membros das Nações Unidas e com conhecimento das capacidades, prioridades e perspectivas nacionais."
A ministra também frisou que o foco da Rio+20 não é apenas o meio ambiente. "Eu entendo que muitos problemas globais por vezes vistos como ambientais são, na verdade, problemas de desenvolvimento, os quais requerem uma abordagem mais integrada em suas soluções. Da mesma forma que acontece em nível nacional, os problemas ambientais globais são, basicamente, problemas de desenvolvimento", disse.
Para a chefe da pasta do Meio Ambiente, o desafio da conferência será o de, "respeitando o legado da Rio-92, criar as condições ideais para transpor o déficit de implementação dos acordos multilaterais e construir uma visão compartilhada de sustentabilidade para as próximas décadas". "Nós não precisamos, necessariamente, de novos compromissos, mas sim de olhar para aqueles que já havíamos firmado", completou.
Fonte:
Ministério do Meio Ambiente
27/06/2011 17:03
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