Brasil deverá ter 75 assentos no Parlasul, mas decisões não serão tomadas contra a vontade da minoria



O embaixador do Brasil junto ao Mercosul e à Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), Regis Arslanian, informou nesta segunda-feira (19), em Montevidéu, que o acordo político para definir a representação de cada país no Parlamento do Mercosul poderá ser aprovado pelo conselho de ministros dos países do bloco ainda este ano.

- O Parlasul é uma caixa de ressonância do bloco. Quem nos dá o pensamento do cidadão dentro do Mercosul são os parlamentares - disse o embaixador.

Aos integrantes da Representação Brasileira, Arslanian relatou reunião do Conselho do Mercado Comum no último dia 2, quando houve entendimento sobre alguns princípios relacionados ao Parlasul. Um deles, o de que será dada maior evidência à questão das regras de maioria, deve tranquilizar os países menores. Pelas regras que estão sendo negociadas, o Brasil terá 75 assentos no Parlamento, mas se evitará que decisões sejam tomadas contra a vontade de uma bancada (de um país). Também ficou acertada a criação de um grupo interinstitucional entre o conselho e o Parlasul para que seja intensificada a interação entre os dois órgãos regionais.

Arslanian também informou aos parlamentares que a exposição de motivos sobre acordo firmado entre Brasil e Paraguai sobre novos valores a serem recebidos pelo Paraguai a título de cessão de energia da hidrelétrica de Itaipu já foi assinada pelos ministros das Relações Exteriores, Celso Amorim, e da Fazenda, Guido Mantega, faltando apenas a assinatura do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para o encaminhamento da matéria à Casa Civil e posterior envio ao Congresso.



19/10/2009

Agência Senado


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