Brasil estuda melhorias para garimpeiros na fronteira com Suriname



Depois do conflito que envolveu garimpeiros brasileiros e integrantes do grupo étnico dos maroons, ascendentes de escravos africanos, no Suriname, em janeiro deste ano, o Itamaraty tomou a iniciativa de chamar alguns ministérios para tentar atenuar as inúmeras dificuldades que os garimpeiros na fronteira passam, como perseguições e ilegalidade, e buscar alternativas para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.

A primeira alternativa é manter os garimpeiros na atividade do extrativismo mineral, mas em terras brasileiras. A Gestão de Conflitos em Área de Mineração (Gescom) criado inicialmente na Bacia do São Francisco mapeou os passivos ambientais da mineração e organizou grupos sociais que trabalham com a atividade.

Foram criados ainda espaços de forma integrada e coordenada, envolvendo empresas mineradoras. O Brasil também indica localizações e possibilidades de desenvolver a atividade mineral de maneira descentralizada e com a presença de empresas pequenas, que podem gerar mais oportunidades de emprego do que as grandes mineradoras.

O Brasil por meio do Ibama e do Instituto Chico Mendes, pode ainda contribuir com ações de fiscalização e educação, principalmente nas áreas de fronteira.  A segunda alternativa apresentada para amenizar o problema dos garimpeiros brasileiros que vivem na fronteira é a realocação dessa população em outras atividades econômicas. Entre os exemplos, foram a capacitação para a construção civil, produção agrícola, manejo florestal, guias turísticos, entre outros.

Fonte:
Ministério do Meio Ambiente

 



09/07/2010 01:49


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