Brasil investe no combate ao terrorismo e à lavagem de dinheiro



Serão investidos valores em dólar norte-americano, canadense e também euro

O governo federal autorizou nesta quarta-feira (12) a liberação de mais de R$ 333,5 mil para programas de combate à lavagem de dinheiro e terrorismo que contam com parcerias internacionais. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, assinou portaria permitindo a liberação do dinheiro, cujos valores são convertidos em dólar norte-americano e canadense, além de euro.

A Portaria nº 307 está publicada no Diário Oficial da União. O texto completo pode ser obtido na página da imprensa nacional 

Gafi-FAT

Para o Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi-FAT), o Ministério da Fazenda autorizou a liberação de 90 mil euros, o equivalente a R$ 237,6 mil. O grupo foi criado em 1989 pelo chamado G7 (grupo formado pelos Estados Unidos, o Japão, a Alemanha, o Reino Unido, a França, Itália, o Canadá  e a Rússia).

O Gafi-FAT foi criado em meio a discussões na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e tem o objetivo de propor medidas, desenvolver políticas e promover ações para combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo.

Gafisud

Para o Grupo de Ação Financeira da América do Sul contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafisud), o Ministério da Fazenda autorizou a liberação de US$ 30 mil, o equivalente a R$ 60,5 mil.

O grupo é uma organização intergovernamental de base regional, que reúne os países da América do Sul por meio de ações conjuntas cujo objetivo é o combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. A ideia é assumir metas para o aperfeiçoamento contínuo das políticas nacionais relacionadas aos temas e aprofundar os mecanismos de cooperação entre os países-membros.

Egmont

Para o grupo denominado Egmont, o Ministério da Fazenda autorizou a liberação de 19 mil dólares canadenses, o equivalente a R$ 39,4 mil. O grupo reúne mais de 100 países com suas unidades de Inteligência Financeira (UIF). O nome Egmont refere-se ao palácio belga no qual foi formalizada a criação do grupo. O objetivo é o combate ao terrorismo e à lavagem de dinheiro.

Laboratórios contra lavagem

O País tem concentrado esforços para combater esse tipo de crime. Em 27 de junho de 2012 foi assinado um acordo - pelas secretarias Nacional de Justiça, do Ministério da Justiça e da Receita Federal - para criação de mais um laboratório de tecnologia contra Lavagem de Dinheiro. O Lab-LD auxilia na reunião de informações de crimes de lavagem de dinheiro, utilizando ferramentas que permitem analisar grandes volumes de informações bancárias, fiscais e de outras naturezas.

O Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), da pasta, é o responsável pela iniciativa, além da aquisição dos equipamentos e capacitação nas unidades.

Leia mais:

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Fonte:
Agência Brasil
Portal Brasil

 

 

12/09/2012 16:42


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