Brasil precisa investir em infraestrutura, alerta Antonio Russo
O senador Antonio Russo (PR-MS), em discurso nesta segunda-feira (28), ressaltou a necessidade de o Brasil investir mais em infraestrutura para impulsionar o desenvolvimento. Ao relembrar o processo de privatização das empresas telefônicas na década de 1990, que permitiu a elevação do número de linhas de 22 milhões para quase 230 milhões em pouco mais de 10 anos, o senador apontou um possível caminho para suprir essa lacuna.
- Imune aos dogmas da ideologia, o governo da presidente Dilma Rousseff tem prestigiado a livre iniciativa e o mundo empresarial, confiando-lhe atividades outrora monopolizadas pelo Estado. Aeroportos, estradas de rodagem e de ferro, entre outros, tornam-se objeto de participação do capital privado, mostrando desde logo os inúmeros benefícios decorrentes para toda a população brasileira - disse.
Mesmo com problemas, crises financeiras e ajustes macroeconômicos, o Brasil tem avançado no setor, observou o senador. No entanto, ainda há muitas carências na área, com mudanças e investimentos que ocorrem lentamente. Isso contribuiu para manter o país no 104º lugar no Relatório da Competitividade Global 2011-2012, do Fórum Econômico Mundial - atrás de Namíbia e Albânia, mas à frente de Argentina e Paraguai, entre 142 nações avaliadas.
Na opinião do parlamentar, esses números não devem condenar o país ao conformismo ou à lamentação, pois o Brasil tem potencial de recursos humanos e naturais para crescer, principalmente se aliado ao setor privado.
- A crescente participação da iniciativa privada nacional e estrangeira em diversos empreendimentos tem evidenciado os atrativos de uma economia sólida e próspera, com senso de direção e segurança. Isso proporciona mais serviços e qualidade de vida para um número cada vez maior de brasileiros, que já não são constrangidos a conhecer e experimentar as inúmeras privações de seus antepassados - observou.
Código Florestal
Antonio Russo também parabenizou todos os parlamentares e servidores envolvidos na elaboração do projeto do novo Código Florestal (PLC 30/2011), que aguarda votação no Plenário do Senado. Para o senador, o texto final aprovado na Comissão de Meio Ambiente (CMA) "pode não ser perfeito, mas é maduro, fruto de um trabalho árduo e responsável".
Para o senador, com uma legislação "atualizada e real", as pessoas poderão produzir sem medo de perder tudo por causa de multas impagáveis.
- Para mim, esse é o maior legado deixado por todos os que se debruçaram sobre cada detalhe do texto do novo Código Florestal, ao longo de anos de intensos debates - disse.
28/11/2011
Agência Senado
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