País deve controlar fronteira para evitar contaminação de rebanhos, alerta Antonio Russo




Em pronunciamento nesta segunda-feira (19), o senador Antonio Russo (PR-MS) defendeu a permanência do Exército na fronteira seca do país, como forma de assegurar a manutenção da sanidade vegetal e animal do país. Ele lembrou que o Paraguai acaba de decretar situação de emergência em razão de um foco de febre aftosa detectado no departamento de São Pedro, a 150 quilômetros da fronteira com o Mato Grosso do Sul.

Antonio Russo ressaltou que a preocupação com a sanidade animal e vegetal se sustenta, uma vez que a admissão em território nacional de produto de qualidade duvidosa, em desobediência aos padrões mundiais de higiene, pode colocar em risco a liderança que o Brasil conquistou arduamente e exerce com competência no disputado mercado mundial de alimentos.

- O risco iminente de contaminação deve ser constantemente monitorado e coibido. Apenas dessa forma nossos rebanhos e nossas lavouras estarão a salvo dos males que podem comprometer a produtividade agropecuária brasileira e sua invejada competitividade internacional - disse.

Antonio Russo Neto adiantou que apresentará projeto de lei que consolida as leis de defesa agropecuária, já tendo encomendado estudo sobre a matéria à Consultoria do Senado. Ele explicou que pretende reunir diversas normas sobre defesa agropecuária, algumas que remontam ao inicio do século passado, como forma de facilitar a ação do Estado e seus agentes, bem como a vida dos brasileiros envolvidos no setor agropecuário nacional.



19/09/2011

Agência Senado


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