Brasileiros apresentam resultados positivos em estudar na Coreia do Sul



Das 103 bolsas concedidas na primeira chamada, 62 foram para engenharias e demais áreas tecnológicas, 17 para indústria criativa e nove para computação e tecnologias da informação

A Coreia do Sul é um dos destinos do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) e, segundo o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, 102 estudantes de graduação e um de pós-doutorado já começaram os seus estudos no país.

Das 103 bolsas concedidas na primeira chamada, 62 foram para engenharias e demais áreas tecnológicas, 17 para indústria criativa e nove para computação e tecnologias da informação. O restante do grupo está distribuído nos campos de ciências da saúde, nanotecnologia e novos materiais, fármacos, ciências exatas e da terra: química e geociências, biotecnologia, entre outros.

“Tivemos quase 300 inscrições e selecionamos outros 100 alunos que vão iniciar os seus estudos em janeiro”, adiantou Oliva.”Esperamos que essa segunda leva tenha o mesmo sucesso que a primeira está tendo”, acrescentou. No encontro, o presidente do CNPq destacou o caso de uma aluna estagiária da empresa Hyundai, que ganhou um prêmio naquele país ao desenvolver um “mini carro conceito” com características brasileiras. “É um exemplo concreto do sucesso do programa”, comentou.

Parcerias

O CNPq é a agência de fomento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que, juntamente com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), executa o programa CsF. A instituição do MCTI assinou acordo com 12 universidades e instituições de pesquisa coreanas, no segundo semestre de 2011.

As duas instituições também assinaram, em maio deste ano, um memorando de entendimento com a Hyundai Motor Group para cooperação dentro do CsF. A empresa oferecerá estágio em suas instalações na Coreia aos bolsistas brasileiros, além de doar US$ 1,5 milhão ao programa. Em agosto, outro acordo para estágios foi firmado com a Pohang Iron and Steel Company (Posco), terceira maior empresa produtora de aço do mundo.