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O reitor é acusado de ter gastado cerca de R$ 12 mil em compras no exterior com cartões corporativos. Ulysses Fagundes já anunciou que devolverá ao Tesouro Nacional tudo o que gastou com os cartões nos últimos dois anos.

- A CPMI está trazendo casos à tona. Mas Brasília também tem que entrar nas investigações. Temos que aprofundar os trabalhos - disse Marisa Serrano.

A senadora informou não ter marcado reuniões plenárias da comissão para a próxima semana justamente para dar tempo aos parlamentares de analisarem o material contido nas 1.500 caixas de documentos recebidas do governo federal. Para Marisa Serrano, o controle dos 11 mil ecônomos, como estão sendo chamados os funcionários públicos que têm cartões corporativos, "está frouxo". Isso fica evidenciado pela quantidade de irregularidades encontradas diante do pouco que se investigou, segundo ela.

- Não podemos compactuar com o ilícito. Este não pode ser o país da impunidade - disse.

A presidente da CPI Mista destacou, porém, que a punição de eventuais culpados não fica a cargo do Congresso e, sim, do Judiciário. O que os parlamentares podem fazer, explicou, é encaminhar as denúncias a entidades como a Controladoria Geral da União e o Ministério Público.

A senadora disse ainda que, com o objetivo de coibir eventuais vazamentos de informações, os parlamentares estarão proibidos de levar celulares e outros equipamentos tecnológicos nos momentos em que tiverem acesso a dados sigilosos do Tribunal de Contas da União (TCU).

Marisa Serrano afirmou também estar aguardando apenas a nomeação dos dois sub-relatores a serem indicados pela base do governo para divulgar quem serão os ocupantes das quatro sub-relatorias da CPI Mista, criadas nesta semana graças a acordo firmado entre a base aliada e a oposição.

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