Café com a Presidenta: Ciência sem Fronteiras reabre em outubro
As inscrições para o programa Ciência sem Fronteiras serão reabertas em outubro. As novas bolsas de estudos ofertadas pelo governo federal serão destinadas para universidades de 17 países. Durante o Café com a Presidenta desta segunda-feira (30), a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância da ciência, da tecnologia e da inovação para o desenvolvimento do país.
“Sem dúvida, a educação é o nosso passaporte para o futuro. Mais do que isso, o Ciência sem Fronteiras vai dar uma grande ajuda para o nosso país, porque, depois que saírem da universidade, esses jovens vão contribuir com as nossas empresas, nossos centros de pesquisa e nas áreas em que atuarão profissionalmente. Com isso, vão contribuir com a nossa indústria e a nossa economia”, disse a presidenta ao lembrar que 53 mil estudantes brasileiros já conseguiram bolsa para estudar fora do país.
Dilma destacou que as bolsas concedidas são em áreas ligadas ao desenvolvimento científico, tecnológico, e à inovação, como engenharia, medicina, ciências biomédicas, da computação, tecnológicas, ciências agrárias, entre outras. Os jovens estudam por um ano em universidades e institutos de pesquisa de alta qualidade no exterior e podem fazer estágio em alguns dos principais laboratórios e empresas do mundo.
Segundo a presidenta, a meta é oferecer 101 mil vagas de estudo pelo programa Ciência sem Fronteiras, o que deve contribuir para que o Brasil dê um salto na educação, e fazendo com que o país fique mais desenvolvido. Dilma ainda lembrou que 14 mil dos universitários que conseguiram bolsa já concluíram seu ano de estudo no exterior, e estão voltando, trazendo novas ideias e experiências que devem contribuir para a modernização do ensino e da pesquisa no país.
O principal critério de seleção do Ciência sem Fronteiras é o mérito do estudante. Para participar, é preciso ter feito, pelo menos, 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ter um bom desempenho no curso superior que faz aqui no Brasil.
“O governo paga todos os custos do estudante no exterior, desde a mensalidade da universidade até o alojamento e alimentação. Então, não importa se o estudante é pobre, rico ou de classe média para se candidatar a uma bolsa do Ciência sem Fronteiras, o importante é ele se esforçar, se dedicar e estudar muito, ter mérito. O que ele conquista com dedicação aos estudos, é isso que importa”, afirma Dilma.
Os países de destino dos estudantes do Ciência sem Fronteiras são Estados Unidos, Canadá, França, Inglaterra, Alemanha e Coreia do Sul. Para facilitar o aprendizado, o governo brasileiro oferece um curso de línguas de até seis meses no país de destino.
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Ouça o programa Café com a Presidenta na íntegra
Saiba mais sobre o programa Ciência sem Fronteiras
Fonte:
Blog do Planalto
Com informações da Agência Brasil
30/09/2013 10:01
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