Programa Ciência sem Fronteiras permite que Brasil inove e absorva tecnologia, diz presidenta



A presidenta Dilma Rousseff anunciou, durante a cerimônia em que assinou o decreto de regulamentação do Ciência sem Fronteiras, que o programa vai permitir que os estudantes brasileiros tenham acesso a melhor educação disponível no mundo, o que abrirá caminho para encurtar a diferença que a “história excludente” conduziu o Brasil. Segundo a presidenta, o País precisa investir na economia do conhecimento, produzir ciência, inovar e absorver tecnologia.

“O Ciência sem Fronteiras é um dos grandes programas do governo, pois cumpre papel essencial de abrir o Brasil para o mundo, de permitir que brasileiros e brasileiras olhem para as diferentes áreas do conhecimento em diferentes países.”, disse a presidenta.

A presidente lançou, nesta terça-feira (13), os editais de seleção para 12,5 mil bolsas de estudo no exterior que beneficiarão estudantes de graduação de universidades públicas e privadas. Eles passarão um ano em instituições de ensino superior dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Itália e França na modalidade “sanduíche”. No total, o Ciência sem Fronteiras vai oferecer, até 2014, 101 mil bolsas para que estudantes e pesquisadores possam aprimorar seus conhecimentos nas melhores universidades do mundo. A iniciativa privada já superou a meta inicial e vai apoiar 26 mil estudantes.

No discurso, a presidenta destacou que o decreto de regulamentação do Ciência sem Fronteiras prevê a criação de um grupo que será responsável pelo monitoramento do programa para zelar, também, pelo acesso dos estudantes de todas as classes de renda. “Anunciamos que iríamos cuidar para garantir aos estudantes que não vêm das classes mais abastadas a mesma oportunidade neste programa, superando a barreira da língua. E isso significa que a universidades federais passarão, a partir de agora e progressivamente, a oferecer cursos de língua no Brasil tanto para aqueles estudantes que atingiram os pontos do Enem e que queiram se preparar para ir ao exterior. Ao mesmo tempo nós vamos garantir curso de língua de imersão para os selecionados de seis a oito meses”, explicou.

Dilma disse ainda que a partir de agora, começa o Ciência sem Fronteira. “O Brasil é um País complexo e que nós precisamos simultaneamente enfrentar nossas dívidas históricas, como a extrema pobreza e a garantia da elevação da competitividade da sociedade e da economia por meio da ciência, tecnologia e inovação”, concluiu.

 

Fonte:
Blog do Planalto

 

13/12/2011 16:35


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