Cai em 27% o total de casos novos de hanseníase, aponta ministério



A hanseníase, doença infecciosa que atinge a pele e os nervos de partes do corpo humano, tem ocorrido com menos frequência na população brasileiras, segundo balanço do Ministério da Saúde. Houve redução de 27,5% no total de casos novos entre 2003 e 2009, que passaram de 51.941 casos para 37.610, respectivamente. No mesmo período, o número de serviços com pacientes em tratamento de hanseníase aumentou em 45,9%.

Mesmo com os bons resultados, a doença é considerada um problema de saúde pública no País e por isso, será alvo de campanha do Ministério da Saúde nos próximos dias.

Entre os dias 25 e 31 de janeiro, o ministério veicula na mídia a campanha Saúde é Bom Saber, com o foco na hanseníase. O objetivo é estimular a população a procurar unidades de saúde que fazem o diagnóstico e o tratamento da doença. A campanha destaca que, quanto mais cedo se identifica a hanseníase, menores as chances de sequelas. 

A campanha será veiculada no rádio, TV e internet. As peças explicam o que é a doença, como se transmite, como identificar os sintomas e como fazer o tratamento adequado. Também serão distribuídos 2 milhões de folders sobre o tema e 400 mil cartazes.


Sintomas e cura

Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas e sinais da hanseníase são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas formigam e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque. 

A hanseníase é infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita da doença não se automedique e procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo. 

Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar deformidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento pode durar de seis a doze meses, se seguido corretamente. 

Os comprimidos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento os exercícios para prevenir as incapacidades e deformidades físicas, além das orientações da equipe de saúde.


Fonte:
Ministério da Saúde



24/02/2011 18:18


Artigos Relacionados


Novos casos de hanseníase caem 15% em um ano, diz Ministério da Saúde

Em 10 anos, novos casos de hanseníase caem 41% em SP

Casos de hanseníase diminuíram 26% nos últimos 10 anos

Saúde: No Dia Mundial da Hanseníase, Estado registra queda de casos

Saúde: No Dia Mundial da Hanseníase, Estado registra queda de casos

Brasil precisa reduzir casos de hanseníase, alerta Tião Viana