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Cai pela metade número de acidentados depois da lei seca

Na comparação total, houve 9.069 menos atendimentos após a instituição da lei seca

Levantamento da Secretaria da Saúde indica que o número de atendimentos a vítimas de acidentes nos hospitais estaduais foi 49,2% menor nos dois primeiros meses de vigência da lei seca. Houve cerca de 9 mil casos a menos, na comparação com os dados do período anterior à entrada em vigor da medida. A legislação, que pune severamente quem dirige após tomar qualquer quantidade de bebidas alcoólicas, foi sancionada em 19 de junho.

Entre 19 de junho e 20 de julho, foram contabilizados 4.449 atendimentos a vítimas de acidentes nos 30 hospitais ligados à secretaria com serviço de pronto-socorro na região metropolitana de São Paulo. De 21 de julho a 17 de agosto, houve 4.915 atendimentos, totalizando 9.364 ocorrências em 60 dias de vigência da lei. Nos dois meses anteriores, houve o dobro no número de atendimentos. De 19 de abril a 18 de maio, o total foi de 9.331 casos. De 19 de maio a 18 de junho, haviam sido 9.102, somando 18.433 acidentes nesse período. Na comparação total, houve 9.069 menos atendimentos após a instituição da lei seca.

Ano passado – A ligeira alta do número de atendimentos a acidentados no segundo mês da lei em relação ao primeiro é creditada pela secretaria ao maior número de veículos nas ruas em agosto, uma vez que julho é mês de férias escolares. Na comparação entre os dois meses de vigência da lei e o mesmo período do ano passado, houve redução de 47% no número de atendimentos. Entre 19 de junho e 20 de julho de 2007, haviam sido 8.857; de 21 de julho a 17 de agosto, 8.824, totalizando 17.681 atendimentos no período.

Atendimentos a vítimas de acidentes

(hospitais estaduais)

Antes...

Período Atendimento

19 de abril a 18 de maio 9.331

19 de maio a 18 de junho 9.102

Total do período 18.433

...e depois da lei

Período Atendimento

19 de junho a 20 de julho 4.449

21 de julho a 17 de agosto 4.915

Total do período 9.364

(Fonte: Secretaria de Estado da Saúde)

Da Agência Imprensa Oficial

(M.C.)

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