CARLOS PATROCÍNIO: CONTROLE DA FEBRE AMARELA EXIGE PESQUISA EM ANIMAIS
Ao criticar o posicionamento do Ibama, Carlos Patrocínio disse que a entidade está desconsiderando que "o monitoramento de espécies é importante instrumento para a identificação dos focos de infecção", no momento em que aumentam os registros de ocorrência da doença nos estados de Goiás, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro.
Os cientistas da Fiocruz, conforme o senador, viram-se frente a um dilema: "se capturam os animais, cometem crime inafiançável; se não o fazem, cometem crime contra a saúde pública". Mas a Fundação, que segundo Carlos Patrocínio mantém uma comissão de ética para supervisionar as experiências de laboratório e não admite maus-tratos aos animais, requereu ao Ibama autorização para continuar suas pesquisas.
No requerimento, a fundação anexou laudo de inspeção da Polícia Federal, de procuradores da República e de representantes de ONGs, indicando que não se confirma condição de maus-tratos aos animais e que os recintos são mantidos em condições de limpeza e higiene, além de haver fornecimento de água e alimentação necessárias ao bem-estar dos bichos, informou o senador.
28/01/2000
Agência Senado
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