Carlos Wilson: Senado mantém economia de energia
O senador Carlos Wilson (PTB-PE), primeiro-secretário do Senado, disse nesta quarta-feira (20) que, mesmo após o governo anunciar formalmente o fim do racionamento de energia elétrica, previsto para o final deste mês, o Senado vai continuar engajado num programa próprio de economia, dado que os problemas básicos que geraram a ameaça do apagão ainda não estão superados. "Entendo que é um dever do Senado Federal dar o exemplo a toda a nação, mostrando que nós precisamos continuar economizando energia elétrica", frisou.
Para Carlos Wilson, no auge da crise no fornecimento de energia elétrica, em 2001, o Senado chegou a economizar até 40% do seu consumo habitual. Nos próximos dias, o senador disse que pretende se reunir com diversos setores técnicos da Casa, para trocar idéias e colher sugestões que possam resultar num programa próprio de economia de energia. Citou, como exemplo de medida concreta que pode ser adotada, que o sistema de ar condicionado do Senado não necessita ficar ligado ao longo de todo o horário de trabalho, mas somente nos horários em que a temperatura é mais elevada. "Isso, aliás, pode ser adotado em todas as repartições públicas", ponderou.
Carlos Wilson disse ser evidente que a crise de energia elétrica vivida pelo Brasil foi provocada efetivamente por falta de investimentos do governo no setor. O aspecto positivo do episódio, na sua opinião, foi exatamente o de engajar todo o país e toda a sociedade brasileira num movimento contra o desperdício de energia elétrica.
- Entendo que, a partir de agora, depois de tudo o que passamos, o desperdício de energia elétrica vai ser evitado por todos em todo o território nacional. E o Senado está pronto para dar o exemplo - observou.
20/02/2002
Agência Senado
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