Carlos Wilson critica programa de economia de energia
- A criatividade do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso atinge níveis cada vez mais surpreendentes - ironizou.
Conforme Carlos Wilson, para conseguir essa economia, o ministro Pedro Parente, responsável pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, fez cumprir um feriado extemporâneo, que paralisou toda a atividade econômica da região.
- Compeliu a todos para as praias, em uma segunda-feira, quando, em todo o país, o expediente era normal - disse o senador.
Carlos Wilson também afirmou que os governadores, a quem caberia zelar pela economia de seus estados, preferiram ficar em absoluto silêncio.
- Com honrosas exceções, poucos tiveram coragem ou convicção para denunciar mais esta violência contra o Nordeste - observou.
Ele alertou os senadores para o fato de o feriadão representar "um atentado à economia regional, além do aumento do desemprego". Também disse que, "se o governo não fosse tão imperial, tão prepotente, teria a humildade de ouvir os setores produtivos da região".
Em sua opinião, ouvindo esses setores, o governo poderia encontrar uma solução menos traumática que o feriado, adotando alternativas como a redução da jornada de trabalho e o escalonamento das atividades industrial e comercial.
24/10/2001
Agência Senado
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