CAS promove duas audiências públicas para debater uso de silicone na Medicina



O uso médico de próteses de silicone é tema de duas audiências públicas a serem promovidas, nesta terça (dia 28) e nesta quarta-feira (dia 29), a partir das 10h, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Relator de projeto da Câmara que normatiza a utilização da substância na Medicina, o senador Sebastião Rocha (PDT-AP) propôs, ao lado dos senadores Nilo Campos (PSDB-RJ), Maria do Carmo Alves (PFL-SE) e Marluce Pinto (PMDB-RR), a discussão sobre os danos à saúde causados pelo silicone - associado, conforme denúncias citadas pelo relator, ao surgimento de doenças reumáticas, lúpus eritematoso sistêmico e câncer.

Participam da primeira audiência pública o médico Luiz Carlos Celi Garcia, representante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; Bárbara Ferreira, membro do Comitê das Vítimas do Silicone; o deputado estadual do Rio de Janeiro e médico ortopedista Jamil Haddad, ex-ministro da Saúde; o professor Aymar Sperli, assistente do departamento de cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; e os médicos Marcos Ávila, representante do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, José Carlos Daher, presidente do Sindicato dos Hospitais de Brasília, e Loriti Breuel, cirurgiã plástica.

A audiência pública da quarta-feira deve contar com a presença do cirurgião plástico Ivo Pitanguy; de Cláudio Pessanha, diretor adjunto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária; dos médicos Dóris Maria Hexsel, representante da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Aloísio Faria de Souza, representante da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, Carlos Augusto Carpaneda, presidente da Associação Brasileira de Cirurgia Plástica (Seção DF) e Carlos Scherr, diretor do Hospital de Cardiologia de Laranjeiras.

Será debatida, entre outras questões, a aplicação do silicone líquido para preenchimento de rugas, prática empregada por dermatologistas mas condenada por cirurgiões plásticos, e em procedimentos médicos com adolescentes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária classifica o silicone com uma substância de risco 3, o nível maior da escala.

27/08/2001

Agência Senado


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