Casagrande espera que o PAC priorize redução das desigualdades sociais e regionais



Em seu primeiro discurso no Plenário, o senador Renato Casagrande (PSB-ES) disse ser preciso assegurar que o modelo de crescimento econômico proposto pelo governo , com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), seja voltado para a redução das desigualdades sociais e regionais, com respeito ao meio ambiente e valorização do ser humano.

- A agenda parlamentar nos próximos anos estará orientada para criar condições de promover o crescimento mais acelerado do país. Este tema, por si só, representa importante avanço para a sociedade brasileira - assinalou.

Para Casagrande, o Brasil está menos vulnerável às crises econômicas internacionais e o cenário está favorável às pretensões de crescimento. No entanto, observou o senador, ainda é preciso melhorar os indicadores sociais.

- Ocupamos vergonhoso 69º lugar na avaliação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), entre 177 países analisados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em 2005. Estamos crescendo em ritmo pouco significativo, insuficiente para permitir a inclusão de 55 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha de pobreza, 20 milhões dos quais em condição de indigência - frisou.

O senador disse que o PAC tem o mérito de reorientar o estado como indutor do desenvolvimento e prometeu acompanhar a execução dos investimentos previstos no programa, além de trabalhar para incluir novos investimentos que sejam necessários. Ele defendeu a aprovação das reformas estruturais - como a política, a tributária e a da Previdência - e a queda da taxa de juros.

Casagrande foi aparteado pelos senadores Magno Malta (PR-ES), Romeu Tuma (PFL-SP) e Sibá Machado (PT-AC).

06/02/2007

Agência Senado


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