Caso dos refugiados afegãos volta a ser analisado



O Ministério Público Federal retomou ontem(28), e volta a se reunir hoje(29), às 9h30min, em seu auditório (Praça Rui Barbosa, 57, 14º andar - Centro), os debates em torno das duas principais necessidades apresentadas pelos refugiados afegãos reassentados em Porto Alegre: o aprendizado da língua portuguesa e acesso ao trabalho. Estarão reunidos os atores envolvidos no processo da vinda dessas famílias para o Brasil - Alto Comissariado das Nações Unidas (ACNUR) e a organização não-governamental CENOE - Central de Orientação e Encaminhamentos, além de representantes da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembléia Legislativa, da Coordenadoria de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura da capital e das secretarias de Educação e de Trabalho do Estado e do município.

A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembléia Legislativa voltará a solicitar cópia do convênio firmado entre o ACNUR e o CENOE, a fim de que os próprios afegãos tomem conhecimento dos termos do documento e de que se possa conferir a aplicação dos recursos repassados a essas famílias, através da ONG de Porto Alegre.

A expectativa da CCDH é de que se consiga reverter as dificuldades dos afegãos, por meio de uma grande parceria envolvendo os próprios refugiados, os governos federal, estadual e municipal, a sociedade civil organizada, com ênfase ao CENOE, e a comunidade que convive mais diretamente com os estrangeiros.

08/29/2002


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