CCJ APROVA NOVAS REPRESENTAÇÕES MUNICIPAIS DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA



A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (dia 25), parecer favorável ao projeto de lei da Câmara que cria representações da Procuradoria da República em dez municípios, além de alterar as estruturas de representações em outros 14. A matéria, aprovada por unanimidade na CCJ mas que será ainda votada em plenário, cria também outras 20 representações a serem implantadas gradativamente, sem local específico.

A proposta prevê ainda a criação de 136 cargos efetivos de técnicos e 599 cargos de assistente. Seu relator, senador Bernardo Cabral (PFL-AM), afirmou que o Ministério Público reivindica, na proposta, a mesma flexibilidade concedida à Justiça Federal para propor a criação de Procuradorias da República em municípios sem a especificação de localidade, para que elas somente sejam instaladas com a implantação de uma nova Vara Federal pelo respectivo Tribunal Regional Federal.

Além das 20 representações ainda não definidas, o projeto cria procuradorias da República nos seguintes municípios: Resende, Itaperuna e São Pedro da Aldeia (RJ); Campo Mourão, Paranaguá e Ponta Grossa (PR); Pelotas e Santa Cruz do Sul (RS); e Lages e Tubarão (SC).

O projeto de lei altera as estruturas das representações em Volta Redonda (RJ); Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Umuarama (PR); Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Santa Maria e Santo Ângelo (RS); e Blumenau, Chapecó e Joinville (SC).

TRT-GO

A CCJ aprovou também parecer favorável à criação de 173 cargos na Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (Goiás). São 157 cargos de provimento efetivo e outros 16 cargos em comissão. A matéria, já aprovada na Câmara dos Deputados, será ainda votada no plenário do Senado.

O projeto de lei, relatado na comissão pelo senador Iris Rezende (PMDB-GO), proíbe que sejam nomeados, para os cargos em comissão e funções gratificadas no TRT-GO, os parentes, até o terceiro grau, de juízes e procuradores, em atividade ou aposentados há menos de cinco anos.

A nova norma legal foi proposta pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), em virtude do aumento da demanda pela Justiça Trabalhista no Estado. O relator informou que a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados constatou a disponibilidade de recursos orçamentários para absorção da despesa no presente exercício financeiro.

25/10/2000

Agência Senado


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