CE HOMENAGEIA PLÁCIDO DE CASTRO, CONSIDERADO "O ÚLTIMO BANDEIRANTE"
O senador Agnelo Alves (PMDB-RN), que apresentou relatório com voto favorável à matéria, destacou que a iniciativa se integra às homenagens que estão sendo prestadas ao Libertador do Acre em comemoração ao centenário da Revolução Acreana.
O objetivo do projeto é a perpetuação do reconhecimento aos serviços prestados por Plácido de Castro em favor da preservação das fronteiras do Acre.
Na justificativa da proposição, Tião Viana ressalta a luta do homenageado em favor da preservação da fronteira brasileira no Acre. Ele lembra que Plácido de Castro liderou a organização de forças especiais em defesa da fronteira acreana, no início do século, por não se conformar com a ascendência política da Bolívia sobre o Acre e ao perceber a intenção de usurpação sugerida pela movimentação internacional em relação ao látex.
Agnelo Alves, ao defender a inclusão de Plácido de Castro no Livro dos Heróis da Pátria, afirmou que "sua biografia justifica a homenagem". Ele lembrou que já constam do memorial os nomes de Tiradentes, dom Pedro I, Zumbi dos Palmares e Deodoro da Fosenca.A senadora Emilia Fernandes (PDT-RS) lembrou a origem gaúcha de Plácido de Castro, considerado "o último bandeirante".
CURSOS NOTURNOS
A Comissão de Educação acolheu voto contrário do relator, senador José Jorge (PFL-PE), a projeto que reserva 30% de vagas das universidades para o período noturno. A proposta - também terminativa - recebeu voto em separado, por meio de substitutivo, da senadora Emilia Fernandes, favorável a sua aprovação.
José Jorge entendeu que a proposta, de autoria do senador Luiz Estevão (PMDB-DF) é inconstitucional, assim como o substitutivo da senadora. Ambas as propostas desconsideram a autonomia universitária, ao pretenderem interferir no funcionamento das instituições de ensino superior, segundo o relator.
O senador José Fogaça (PMDB-RS) considerou que tanto os argumentos de José Jorge, "contrários ao projeto por razões técnicas", quanto os de Emilia, que "o defende por razões políticas, são defensáveis". No entanto, no caso específico, "as razões técnicas se sobrepõem às políticas", disse Fogaça.
30/05/2000
Agência Senado
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