Cervejarias usam pegadinhas e propaganda subliminar por espaço na mídia



Conhecido por suas pegadinhas, o programa de humor Pânico acabou vítima de uma jogada publicitária aplicada por um presumível concorrente da Skol, cervejaria patrocinadora da atração da RedeTV. Constrangido, o próprio diretor do programa, Allan Rapp, confessou ao site da Folha de S.Paulo, no dia 14 último: "o feitiço se voltou contra o feiticeiro".

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Segundo o jornal paulista, durante dez semanas, duas moças estrangeiras, supostamente de origem tcheca, apareceram de maneira provocativa no programa, transmitido aos domingos, a partir das 21h.

Afirmando estarem em visita ao Brasil, Michaela e Dominika tornaram-se estrelas de um reality show batizado de As Tchecas do Brazil: "desfilaram na Sapucaí ao lado de Gisele Bündchen, passearam em São Paulo com microvestidos e jogaram capoeira no Pelourinho com Sabrina Sato".

As jovens, de acordo com a Folha, estariam no Brasil a serviço de uma nova marca de cerveja, a Proibida, a ser lançada pela Companhia Brasileira de Bebidas Premium (CBBP). Esse enredo, porém, ainda está por ser desvendado já que no universo da propaganda subliminar os sinais podem levar justamente ao oposto do que aparentam. Na primeira chamada que o Pânico fez do reality show, ainda em março, a palavra "proibido' e "proibida" aparecem com destaque na fala do locutor e de Sabrina Sato. A apresentadora chega a perguntar às duas garotas: "O que é uma coisa proibida pra vocês?". A resposta delas é simples: "nada".



20/05/2011

Agência Senado


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