César Borges quer mais campanhas publicitárias contra armas ilegais



O senador César Borges (PR-BA), que foi relator do Estatuto do Desarmamento, defendeu em Plenário, nesta quarta-feira (15), a prorrogação da atual campanha do governo federal para recolhimento de armas ilegais. A campanha, intitulada "Não deixe a ilegalidade fazer mais vítimas", se encerra em 31 de dezembro deste ano.

- Diante do número de vítimas e do problema social que é gerado, advogo que mais recursos poderiam ser alocados para as campanhas educativas e indenizações para compensar a entrega de armas. Desde 2004, essas indenizações somaram apenas R$ 41 milhões, o que gera uma média anual de pouco mais de R$ 8 milhões - disse.

César Borges criticou o Executivo por demorar em aplicar as penas de um a três anos de detenção além de multa, previstas no Estatuto do Desarmamento para o porte ilegal de armas de fogo.

Além das campanhas publicitárias, César Borges entende que o governo deve agir também na limitação à oferta de armas, por meio do combate ao contrabando e fiscalização da produção, venda, exportação e importação de armas e munições.

Em aparte, Sérgio Zambiasi (PTB-RS) defendeu a intensificação do combate ao contrabando de armas nas regiões de fronteira de diversos estados brasileiros. Segundo ele, a maior parte das armas ilegais no Brasil chega pelas fronteiras do Brasil com países com a Bolívia e o Paraguai.



15/10/2008

Agência Senado


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