China apoia reforma do Conselho de Segurança e reitera parceria militar com Brasil



Em nome da promoção do “desenvolvimento, da democracia, dos direitos humanos e da justiça social”, a presidenta Dilma Rousseff e o presidente da China, Hu Jintao, reafirmaram nesta terça-feira (12) parcerias nas quais garantem a manutenção de um Comitê Conjunto de Defesa e uma série de acordos de cooperação na área. Na presença de Dilma, Hu Jintao defendeu a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) de tal maneira que se torne mais “eficiente e capaz”.

A reforma do Conselho de Segurança é tema considerado prioritário na política externa brasileira. “Neste contexto, a China e o Brasil apoiam uma reforma abrangente da ONU, incluindo o aumento da representação dos países em desenvolvimento no Conselho de Segurança como uma prioridade”, diz o comunicado conjunto divulgado nesta terça-feira.

Para o governo Dilma, a estrutura do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que é do final da 2ª Guerra Mundial, não corresponde ao mundo atual. Por isso, o esforço é para ampliar o número de cadeiras de 15 – cinco permanentes e dez provisórias – para 25, entre as quais o Brasil se coloca como candidato a titular.

“A China atribui alta importância à influência e ao papel que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende e apoia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas”, acrescenta o documento.

De acordo com o comunicado, Dilma e Hu Jintao concordam que os países em desenvolvimento merecem ampliar seu espaço no cenário político internacional, por isso pretende ampliar o diálogo em busca dessa conquista. Paralelamente, China e Brasil defendem a atuação da ONU como mediadora de negociações internacionais.

“[Os presidentes da China e do Brasil] reiteraram seu comprometimento com o multilateralismo e expressaram seu apoio ao papel central da ONU na solução de grandes questões internacionais. Reafirmaram [ainda] a necessidade da reforma da ONU, de forma a torná-la mais eficiente e capaz de tratar dos desafios globais atuais”, completa o documento final.

 

Fonte:
Agência Brasil



12/04/2011 12:46


Artigos Relacionados


Nepal apoia o Brasil na reforma do Conselho de Segurança da ONU

Rússia apoia Brasil para integrar Conselho de Segurança da ONU

Em visita ao Senado, Ahmadinejad apoia Brasil no Conselho de Segurança da ONU

França apoia candidatura do Brasil para integrar o Conselho de Segurança da ONU

França apoia Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU

Simon apoia acordo do Brasil com o Irã e diz que Conselho de Segurança da ONU deve aceitá-lo