Cinco estados do Nordeste contam com mais 1,2 mil médicos para Atenção Básica



Esses profissionais integram o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) e, desde março deste ano, atendem nas periferias de grandes cidades e interior do país

 

A população de 344 municípios dos estados do Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte já conta com mais de 1.277 médicos atuando nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Os profissionais fazem parte do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), do Ministério da Saúde, que, desde março deste ano, atendem nas periferias de grandes cidades, interior do País e áreas remotas. Em todo o Brasil, 3,8 mil médicos participam da iniciativa, atuando em mais de 1,3 mil municípios.

Na edição deste ano do programa, que foi lançada em 2011, a região Nordeste foi a que contou com o maior número de médicos e municípios participantes: ao todo, são 2.241 profissionais em 645 cidades. O Ceará é o estado com maior número de participantes, são 691 profissionais em 141 municípios. O Maranhão conta com 152 médicos em 44 municípios; o Rio Grande do Norte, 138 médicos em 48 municípios; na Paraíba, há 191 médicos em 65 municípios; e no Piauí, são 117 profissionais em 50 municípios.

“O Provab tem o objetivo de enfrentar um dos maiores desafios do Sistema Único de Saúde (SUS), que é ter mais médicos, bem formados e próximos da população que precisa”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que ressalta ainda o esforço, junto com o Ministério da Educação (MEC), em abrir vagas de medicina em regiões que carecem desses profissionais e com uma estrutura de saúde adequada a formação do profissional.

 

Adesão

Dos 3,8 mil médicos que aderiram ao Provab, cerca de 20% estão em municípios com população rural e pobreza elevada. As periferias das regiões metropolitanas também receberam 20% dos profissionais. Outras regiões prioritárias que contam com os médicos do programa são as com população maior que 100 mil habitantes (5%); intermediários (33%); população rural e pobreza intermediária (21%); e populações quilombola; indígena e dos assentamentos rurais (1%).