Ciro Nogueira cita queda do Brasil em ‘ranking’ de competitividade



O senador Ciro Nogueira (PP-PI), em discurso nesta segunda-feira (11), registrou a queda de duas posições do Brasil no ranking de competitividade internacional da escola de administração suíça IMD. O país vinha subindo no ranking entre 2007 e 2010, mas em 2011 caiu do posto 38º para o 44º. Agora, foi ultrapassado pela Hungria e a Lituânia, chegando ao 46º.

Em 2012, o ranking está sendo encabeçado por Hong Kong, Estados Unidos, Suíça, Cingapura e Suécia. O Brasil ficou atrás de Chile, Peru e México, entre os países da América Latina. São avaliados 59 países para medir a competência de cada um deles para criar um ambiente favorável ao desenvolvimento dos negócios aferindo a eficiência do governo, a eficiência empresarial, a performance econômica, e a infraestrutura. O Brasil perdeu pontos pela redução de ritmo da economia e pelo aumento da inflação e do custo de vida, entre outros aspectos.

Para o senador, é importante utilizar as informações do relatório para mudar e tornar o Brasil mais competitivo do que é atualmente. Segundo o documento, a posição brasileira foi influenciada por fatores que configuram a performance econômica, tais como o fluxo de capitais, as finanças públicas, as taxas de câmbio, o custo de vida e as exportações com valor agregado, mas também foi sensivelmente afetada por aspectos relacionados à infraestrutura. Mesmo com os investimentos patrocinados pelo governo, como a Ferrovia Transnordestina, ainda há carências, disse.

Ciro Nogueira afirmou ainda que a burocracia é um grande entrave à competitividade do país.

- Entre os 183 países pesquisados pelo Banco Mundial, como disse há dois meses, o Brasil está à frente apenas de quatro quando se calcula o tempo exigido para a abertura de uma empresa. Eis aí, pois, outro vilão, tão prejudicial como a carência de infraestrutura, o excesso de burocracia estatal, sempre nocivo àqueles que desejam empreender em nosso país – lamentou.



11/06/2012

Agência Senado


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