Paulo Octávio comenta a queda de competitividade do Brasil em "ranking" mundial



O senador Paulo Octávio (PFL-DF) comentou, nesta quarta-feira (27), a queda do Brasil - de 57º lugar para o 66º - no ranking mundial anual de competitividade, de acordo com o relatório divulgado recentemente pelo Fórum Econômico Mundial. Ele citou o aumento do gasto público e da corrupção entre os fatores que contribuíram para tornar o Brasil menos competitivo.

- Perdemos nove posições no ranking de competitividade e quem está dizendo isso não é a oposição, mas uma instituição de pesquisa internacional: o Fórum Econômico Mundial, que analisa 125 economias e coloca o Brasil nesta posição vergonhosa - disse, registrando que países como Camboja, Paquistão e Bolívia, entre outros, conseguiram apresentar melhorias em suas posições no mesmo ranking, em relação ao ano passado.

Paulo Octávio também criticou a publicidade estatal, que, a seu ver, apresenta equivocadamente à população a idéia de que o Brasil está em fase de crescimento econômico. Para o senador, a alta carga tributária à qual vem sendo submetido o brasileiro é uma das principais responsáveis pelo comprometimento da economia brasileira.

- Tudo que está sendo dito é balela; o crescimento que eles apresentam está muito aquém de todos os países emergentes. Na onda de crescimento global, o Brasil perdeu oportunidades e cresceu para trás, como mostra o relatório de competitividade - disse.

O senador fez um apelo à população para que exerça com responsabilidade o direito de votar no próximo domingo (1o), alertando para a importância da realização de um segundo turno. A seu ver, é preciso mais tempo para que os candidatos apresentem suas reais propostas e ampliem os debates em torno de temas importantes para traçar novos rumos para o país.

Os senadores Marco Maciel (PFL-PE), Marcos Guerra (PSDB-ES) e José Jorge (PFL-PE) apartearam o pronunciamento de Paulo Octávio em apóio ao seu discurso. Marco Maciel lamentou os baixos índices de crescimento do país, Marcos Guerra também clamou pela responsabilidade do voto e pela importância de um segundo turno e José Jorge recordou que o Brasil também não apresenta melhoria em relação a outros índices internacionais, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU).



27/09/2006

Agência Senado


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