Collor anuncia discussão na CI sobre os 'gargalos' que impedem o crescimento
A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) promove a partir desta segunda-feira (10) uma série de audiências públicas para discutir a agenda 2009-2014, no que se refere aos principais 'gargalos' que impedem o crescimento do país em diversos setores. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (10), em Plenário, pelo senador Fernando Collor (PTB-AL), que preside a comissão.
Os painéis serão realizados sempre às segundas-feiras, às 18h, na sala 13 da ala das comissões. O primeiro debate, marcado para esta segunda-feira, será sobre inovação e tecnologia. Fernando Collor explicou que a idéia é reunir convidados ilustres, preferencialmente do mundo acadêmico ou empresarial, que possam trazer uma visão diferente da versão meramente oficial sobre questões relacionadas à infraestrutura brasileira.
Em outubro, a comissão pretende realizar uma série de painéis sobre o marco regulatório do pré-sal, adiantou o presidente da comissão.
- Até lá, imaginamos que o governo já tenha enviado à Casa a sua proposta do marco regulatório. A comissão deseja estar na vanguarda dessa discussão - afirmou.
Discurso
Fernando Collor reafirmou as denúncias feitas em pronunciamento na sessão plenária do último dia 3, contra a revista Veja, que, à época de seu afastamento da Presidência da República, em 1992, teria subtraído documentos que não poderiam ser divulgados sob pena de ação criminal contra o autor e a publicação. Para publicá-los, disse, a revista teria recorrido a um deputado federal que disse ter recebido os documentos, anonimamente, em seu gabinete.
O senador lembrou, ainda, denúncia que fez contra o articulista da Veja, Roberto Pompeu de Toledo, que, segundo disse, teria procurado um ministro do Supremo Tribunal Federal a quem teria oferecido reportagem, com foto de capa, se votasse contra ele no processo a que respondia naquele tribunal.
Collor disse que ratificava suas afirmações diante do fato de a revista ter publicado matéria tentando detratá-lo e de o articulista ter afirmado que sua denúncia não era verdadeira.
O senador disse que durante 15 anos foram dadas as versões mais diversas aos episódios que culminaram com o seu afastamento da Presidência da República, acrescentando que agora, que dispõe de uma tribuna para dar a sua versão, o faz para que "a nação brasileira possa fazer o correto juízo do que aconteceu nos idos de 1992".
10/08/2009
Agência Senado
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