Comissão do Oçamento ouve secretário do Tesouro
Seguida de debate com parlamentares, a exposição de Barbosa foi realizada em atendimento à Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga o governo federal a dar ciência ao Congresso Nacional sobre os resultados da gestão fiscal. O secretário do Tesouro destacou o que chamou de bom desempenho dos estados e municípios, particularmente nos últimos dois anos.
- Acreditamos que essa evolução está, em grande medida, associada à postura de maior austeridade fiscal e cuidado com a coisa pública que tem, felizmente, prevalecido no País - disse Barbosa.
Ele foi questionado pelos deputados Sérgio Miranda (PC do B-MG) e Gilmar Machado (PT-MG) sobre a utilização que o governo estaria fazendo das estatais para alcançar as metas do programa, em prejuízo da capacidade de investimento daquelas empresas. Barbosa negou que o governo esteja apoiando-se nas estatais, e assegurou que tanto a Petrobras quanto as companhias do setor elétrico estão com suas metas de investimento garantidas.
Miranda classificou o relatório de gestão fiscal apresentado por Barbosa como uma "parede de chumbo", em referência ao que considerou falta de transparência. O secretário disse que não tinha a intenção de esconder nada do Congresso, e que procuraria meios de tornar o próximo relatório mais claro.
27/03/2001
Agência Senado
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