Comissão do Senado apura negócios de Rubens Galerani
A exemplo do que ocorre com a comissão de inquérito que analisa contratos firmados entre a Secretaria de Comunicação do Senado e a Cooperativa dos Trabalhadores em Comunicação do Congresso Nacional (Coopercon), as sindicâncias dessa comissão têm caráter sigiloso. "Tudo vai correr com independência e os resultados poderão ser conhecidos dentro de 30 dias, com a divulgação do relatório final", informou o analista legislativo Shalom Einstoss Granado, presidente do colegiado.
Participam ainda da comissão de inquérito que investiga os negócios mantidos por Galerani com o Senado o técnico legislativo Adalberto José Carneiro Filho e o analista legislativo Rodrigo Cagiano Barbosa, ambos funcionários de carreira da Casa. Como o processo tem caráter administrativo, está amparado na Lei nº 8112, de 1990 (Regime Jurídico Único dos servidores públicos federais).
Além dos pedidos de instauração de inquérito administrativo, o senador Renan Calheiros também conseguiu aprovar em plenário solicitação para que o TCU realize auditorias e informe sobre aquelas já feitas a partir de denúncias contra o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e seu grupo político. No mesmo dia (21 de fevereiro), o senador Antonio Carlos apresentou 13 requerimentos de informações e defendeu uma CPI mista para investigar irregularidades na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), que deverá ser extinta pelo governo, juntamente com a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
13/03/2001
Agência Senado
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