Comissão faz audiência pública sobre violência contra profissionais de comunicação



Com cinco jornalistas mortos no ano passado, o Brasil superou o México e se tornou o país com o maior número de profissionais da imprensa mortos em 2013 na região das Américas, segundo relatório da ONG internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF). A pedido do senador Paulo Paim (PT-RS), a Comissão de Direitos Humanos realiza, a partir das 8h desta terça-feira (1º), audiência pública para debater o problema.

Milícias armadas, traficantes e até mesmo oligarquias políticas e fundiárias são ameaça ao exercício da atividade jornalística No Brasil. De junho do ano passado para cá, um outro fator de risco surgiu: as manifestações populares. Foi numa delas que o repórter cinematográfico da TV Bandeirantes Santiago Andrade morreu ao ser atingido na nuca por um rojão, no Centro do Rio de Janeiro, em fevereiro deste ano. No mesmo mês, os assassinatos de dois jornalistas, em municípios no interior do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, aumentaram a insegurança entre os profissionais e provocaram o protestos de entidades de classe.

Foram convidados para a audiência desta terça o diretor de Relações Institucionais da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), José Carlos Torves; o diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Théo Rocheford; o representante do Movimento Passe Livre, Paulo Henrique da Silva Santarém; além de representantes do Ministério da Justiça e da Associação Nacional de Jornais.



31/03/2014

Agência Senado


Artigos Relacionados


Adiada audiência do Conselho de Comunicação sobre violência contra jornalistas

Conselho de Comunicação condena atos de violência contra profissionais de imprensa

Violência contra profissionais de imprensa será debatida no Conselho de Comunicação Social

CDH realiza audiência pública sobre violência contra o idoso

Debate sobre violência contra jovens negros marcou audiência pública

Profissionais de segurança pública participam de oficina sobre o ‘Mulher, Viver sem Violência’