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Comitê avalia Programa Institutos Nacionais de Ciência

O comitê de coordenação do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) se reuniu na terça-feira (11), na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), em Brasília, para dialogar sobre a atual situação do programa, apresentar resultados e debater a nova chamada pública INCT-2014, que deve ser lançada nos próximos meses.

“Fizemos uma avaliação dos resultados alcançados até hoje e identificamos a excelência e o alto grau de importância que a ação tem no Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia”, disse o presidente do CNPq, Glaucius Oliva.

Ele citou avanços conquistados nos grupos temáticos do programa nos últimos cinco anos. Na área da saúde vem sendo realizado um estudo com células tronco de medula óssea com tratamento de obstrução arterial crônica e sua aplicação para reduzir complicações cirúrgicas intestinais.

Outro exemplo nessa temática é o desenvolvimento de uma vacina contra leishmaniose visceral canina. “Já está aprovada pelo Ministério da Agricultura e disponível para comercialização”, ressaltou o presidente.

Uma das ações realizadas no grupo temático da ecologia trata da implementação do laboratório científico latino-americano “mais ao sul do planeta”, localizado “500 quilômetros para dentro da Calota Antártica”, acrescentou.

Estruturante

Participando na condição de ministro em exercício, o secretário executivo do ministério, Luiz Antonio Elias, destacou que o programa INCTs é uma das ações prioritárias para a pasta e a comunidade científica brasileira. “Para nós, o programa está incluído no rol do que o ministro Marco Antonio Raupp chama de programas estruturantes do MCTI”, disse.

Segundo Elias, o programa “tem um forte impacto na sociedade”. “São institutos nacionais em áreas de excelência – saúde, biotecnologia, nanotecnologia etc. – que tratam o tema da fronteira e difusão do conhecimento para o processo de crescimento cada vez mais forte dentro da estrutura empresarial e principalmente na estrutura universitária brasileira.”

Fonte:
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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