Comitê do Mercosul acompanhará vacinação contra aftosa no Paraguai
O Paraguai garantiu que atenderá plenamente as medidas apontadas pela missão técnica do Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP), que visitou o país recentemente, para controle da vacinação contra a febre aftosa. A resolução foi definida durante a 1ª Reunião Ordinária do CVP, realizada na última quarta (8) e quinta-feira (9), em Assunção, no Paraguai.
Na reunião, foi discutido um plano de trabalho com as autoridades paraguaias para que sejam tomadas medidas para restabelecer o status sanitário perdido e, principalmente, para fortalecer as ações executadas pelo Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa, sigla em espanhol) para que novos focos da doença não voltem a ocorrer.
O grupo estabeleceu prazos, responsabilidades e atividades a serem desenvolvidas ao longo de 2012 e 2013. A principal delas será o reforço na vacinação contra aftosa no Paraguai, que iniciou no dia 1º de fevereiro e se estenderá até o dia 2 de março. O trabalho será acompanhado por dois profissionais dos países integrantes do CVP, que se revezarão no serviço até a conclusão da operação.
Entre as outras sugestões do documento, estão o monitoramento e a realização de inspeção clínica no departamento de São Pedro – onde foram identificados os dois casos recentes da doença – para evitar a disseminação da enfermidade. O comitê também destacou a importância do papel dos laboratórios, que deverão fazer um estudo do tipo, origem e possível vínculo do agente com os casos anteriores. O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) apoiará as ações.
O Brasil foi representando no encontro pelo atual presidente do CVP, o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, e pelo secretario técnico do CVP, o fiscal federal agropecuário da Superintendência Federal de Agricultura de Minas Gerais (SFA-MG), Jose Mascarenhas. Também estiveram presentes integrantes dos serviços veterinários oficiais dos seis países membros da entidade (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai e Bolívia) e o representante regional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês) para as Américas, Luis Osvaldo Barcos.
Durante o encontro, foram debatidos ainda a fiscalização no trânsito de animais e medidas de controle para evitar a entrada do vírus Schmallenberg na América do Sul. O agente apareceu recentemente na Europa (Alemanha, Holanda. Bélgica, Franca e Reino Unido) e pode ser trazido para o continente por meio da importação de bovinos e ovinos vivos para fins comerciais.
Fonte:
Ministério da Agricultura
13/02/2012 14:22
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