Composição de cigarros será fiscalizada pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Anvisa



O Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCT) dará suporte ao controle fiscal sobre a composição dos cigarros que é declarada pela indústria do fumo. A atividade, que será exercida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foi contratada por meio de termo de cooperação. Um Laboratório Piloto de Controle de Derivados do Tabaco está em fase de testes e deve ser inaugurado em breve.


Nesse novo espaço, a área de Química Analítica do Instituto desenvolverá e validará metodologias que serão utilizadas para atender ao controle fiscal da produção de cigarros no Brasil. O serviço de análise e pesquisa também será utilizado pelos outros países da América Latina e Caribe, integrando a rede mundial de laboratórios – TobLabNet (Tobacco Laboratory Network).


O laboratório, que já tem alguns equipamentos funcionando em fase de testes, é o sexto no mundo com esta função. Funcionando como piloto, também treinará os profissionais para a função tanto no INT como no futuro laboratório, que funcionará em um prédio próprio no Pólo de Biotecnologia do Rio de Janeiro, Bio-Rio.


Com a implementação do serviço a Anvisa poderá verificar a veracidade das informações declaradas pelas industrias de fumo, antes realizadas por amostragem em laboratórios do exterior. Os ensaios laboratoriais para controle fiscal detectam os percentuais de nicotina, alcatrão e monóxido de carbono (CO) produzidos pelos cigarros.

Fonte:
Ministério da Ciência e Tecnologia

 
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06/08/2010 03:56


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