Concerto do Coral do Senado marca nesta terça comemorações dos 180 anos do Legislativo



O Presidente José Sarney decidiu inserir o concerto deste semestre do Coral do Senado no rol de comemorações dos 180 anos do Poder Legislativo, abertas no último dia 3 de maio e com previsão de se estenderem por todo o restante do este ano em parceria com a Câmara dos Deputados.

O concerto de gala será realizado na Sala Martins Penna do Teatro Nacional Cláudio Santoro, nesta terça-feira (17), a partir das 20h30, com entrada gratuita. Durante o evento será lançada edição especial do Jornal do Senado e distribuída a mais nova versão da Constituição Brasileira.

"Coração Civil" é o título do concerto com repertório especialmente composto para homenagear a nossa cultura, a esperança no futuro e o amor ao Brasil. Nas vozes de seus 40 cantores, conduzidos pela maestrina Glicínia Mendes, o coral quer transmitir mensagens que traduzam a beleza e a força da nossa gente e dos irmãos latino-americanos.

Nas peças a serem executadas estão o pescador (Arrastão), a lavadeira (Carimbó) e o sertanejo (Tristeza do Jeca). O repertório deste ano inova pela predominância de canções populares e do cancioneiro folclórico-regional, assim como, pela primeira vez também, inclui uma peça de Heitor Villa Lobos (Invocação em defesa da Pátria), em parceria com o poeta Manuel Bandeira.

Das 13 músicas do programa, três são eruditas, destacando-se no rol das músicas mais populares, autores como Caetano Veloso (Alguém Cantando), Ernesto Nazareth (Alvorada do Brasil), Violeta Parra (Los Pueblos Americanos), Ari Barroso (Aquarela do Brasil), Vinícius de Moraes (Arrastão), Angelino de Oliveira (Tristeza do Jeca) e Milton Nascimento (Coração Civil e Menestrel das Alagoas).

Como acontece todo ano, o Coral do Senado convidou músicos de Brasília para o Concerto Coração Civil. A Mezzo Soprano Mônica Simões faz o solo em Invocação em Defesa da Pátria. A premiada flautista Bete Ernest Dias também participa ao lado de Paulinho do Trombone, Paulo André, no violão e Sandro Araújo, na percussão.

Após o concerto "Coração Civil", oferecido ao público de Brasília, o Coral do Senado seguirá para a Argentina, onde participa como convidado do Festival La Plata Cantat - La Diversidad Musical en el Mundo Globalizado, que acontecerá na cidade de La Plata, de 22 a 26 de julho.

O evento é organizado pela Associação Argentina para a Música Coral "América Cantat" e pelo Conselho Argentino de Música, com o patrocínio do Conselho Internacional de Música da UNESCO. Todos os membros do Coral viajam às próprias expensas, sem ônus para o setor público e sem qualquer patrocínio.

O Coral do Senado foi criado em 1996, por iniciativa do então presidente do Senado, Senador José Sarney, que agora volta a dirigir a Instituição, e pelo Diretor Geral do Senado, Agaciel da Silva Maia. Já produziu três CD"s, sendo o último em 2002, com os principais Hinos Brasileiros, elaborado sob a coordenação da jornalista e fundadora do Coral, Marilena Chiarelli.

Sob a regência da maestrina Glicínia Mendes, o Coral do Senado é presidido, atualmente, pela médica e funcionária da Casa, Maria Tereza Tavares. Todos o cantores do grupo são servidores do Senado.

A partir de 1997, o Coral vem realizando concertos de gala, a cada final de semestre, fato que já virou tradição na cidade. Esses concertos acontecem sempre em junho e em dezembro, quando o Coral oferece à comunidade seu já conhecido concerto de Natal.

Em 2002, o Coral do Senado fez dois concertos temáticos - "Canto pela Paz" e "Natal de Esperança", o primeiro, no auge das ameaças de guerra contra o Iraque, e o último, algumas semanas antes da posse do atual Presidente da República.

Ao comentar os preparativos do novo concerto do Coral do Senado, a maestrina Glicínia Mendes destaca que, "mais uma vez, o grupo está, com toda a força e muito trabalho, absolutamente presente na sua atuação primeira, de promover a cultura através da música coral e divulgar o Senado na sua maior vocação e mais nobre responsabilidade, que é fazer o bem ao povo brasileiro".

O público de Brasília que for ao Teatro Nacional assistir "Coração Civil" - diz Glicínia Mendes, "viverá, com toda a certeza, momentos de muita beleza e de muito amor por nossa gente e pelo Brasil".




17/06/2003

Agência Senado


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