Conferência debate Propriedade Intelectual em TICs



Durante a Conferência Internacional Propriedade Intelectual e Inovação na Indústria da Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs), nesta quarta-feira (19), o vice-presidente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), Ademir Tardelli, alertou: é fundamental, para que o setor cresça, usar estrategicamente as informações contidas nos documentos de patentes depositadas no Instituto.

O uso delas evita gastos desnecessários de recursos e tempo, além de orientar o trabalho de quem investe nas pesquisas. Tardelli falou ainda dos planos do Inpi para tornar o exame mais rápido, principalmente em uma área em que os produtos se tornam obsoletos com rapidez, como os das TICs.

Para isso, o vice-presidente falou da chegada dos novos servidores no último mês e explicou que o Instituto está planejando um novo concurso para novas nomeações em 2015. A contratação de novos examinadores de marcas e de patentes tem entre seus principais objetivos reduzir o estoque de processos, entregando um serviço público de qualidade, que atenda às necessidades da sociedade brasileira.

Ainda durante a abertura do encontro,Virgílio de Almeida, Secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), revelou números interessantes.

O Brasil, segundo o secretário, é um dos sete maiores nos mercados das TICs, o setor cresce 10% ao ano. Para Almeida, o uso avançado de ciência e tecnologia deve ser estimulado em três campos: universidades, institutos de pesquisa e centro de pesquisa de empresas. Só assim o Brasil se tornará um País, reconhecidamente, inovador.

Também participaram da abertura, José Graça Aranha, diretor regional do Escritório da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi) no Brasil; Carlos Fernando Gross, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

No primeiro painel do dia, Sérgio Paulino, assessor para assuntos econômicos do INPI, explicou como a base de dados estatísticos do Instituto pode servir de “termômetro” para identificar os investimentos no mercado das TICs, além de possibilitar comparações com outros países.

Ainda falaram Benjamin Mitra-Kahn, economista chefe do Escritório de PI da Austrália e Xiangdong Chen, professor da Universidade de Beihang, na China.

O evento acontece até amanhã, quinta-feira (20), no Centro de Convenções da Firjan. Especialistas nacionais e internacionais estão reunidos para discutir a importância do investimento de Propriedade Industrial nas TICs. A Conferência é organizada pelo MCTI, Ompi, pelo Inpi, e pela Firjan.

Fonte:
Instituto Nacional de Propriedade Industrial



19/03/2014 18:12


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