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Paulinelli disse que o Brasil começou a investir em tecnologia agropecuária na década de 60, sem, no entanto, conhecer os biomas brasileiros. Essa falta de conhecimento, ressaltou, foi a razão de o país não produzir em grande escala. Para ele, a atualização do Código Florestal deve apresentar soluções para que a agricultura brasileira se desenvolva e, ao mesmo tempo, haja cuidado ambiental.

- Não percamos a oportunidade do Brasil de hoje, mais competente. Indiquemos as soluções para que a agricultura tropical seja a mais preservacionista do mundo - sugeriu.

Alysson Paulinelli também criticou a "tendência de elaboração de códigos com enfoque mais fiscalizador do que estimulador da preservação ambiental". Segundo ele, a ênfase na fiscalização pode contribuir para corrupção. O conhecimento científico e tecnológico, ressaltou, poderá oferecer soluções eficientes que vão além da mera discussão sobre tamanhos de áreas a serem preservadas.

- Estamos discutindo em cima de "achismos", sem base científica. Será que não somos competentes para chamar uma Embrapa que busque conhecer os biomas e dar a eles a forma mais racional de utilização? - perguntou Paulinelli, ao afirmar que existem recursos financeiros e tecnológicos para desenvolver o agronegócio de forma sustentável.

Na opinião da senadora Ana Amélia (PP-RS), há produtores brasileiros comprometidos com a sustentabilidade. No entanto, afirmou, eles não têm condições de se desenvolver por falta de investimentos no setor. Em sua avaliação, deve haver mais consulta à ciência na tomada de decisões que envolvem o meio ambiente.

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