Conselho de Comunicação debate interferências de rádios na aviação
O Conselho de Comunicação Social debateu nesta segunda-feira (4) as interferências dos sinais de radiofreqüência nos sistemas de comunicação utilizados no tráfego aéreo. O tenente-brigadeiro Flávio de Oliveira Lencastre, diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo do Ministério da Aeronáutica, explicou que as interferências dos sinais das emissoras de rádio piratas representam grande risco de acidentes aéreos.
De acordo com o militar, as rádios transmitem sinais em freqüências utilizadas para a navegação aérea sem o menor cuidado. Além disso, elas comumente operam com potência excessiva, com equipamentos não homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e com antenas posicionadas em altura não permitida. Para Lencastre, essas características tornam essas estações de rádio ainda mais perigosas para a radionavegação das aeronaves.
Na tentativa de sanar os problemas com as rádios clandestinas, o tenente-brigadeiro explicou que a Aeronáutica mantém uma equipe que estuda as interferências e busca localizar os transmissores, para então pedir às autoridades o fechamento da emissora pirata.
Os integrantes do Conselho de Comunicação receberam também o presidente da Infraero, Carlos Wilson Campos, que fez exposição sobre a situação atual dos aeroportos brasileiros. Ele explicou que os aeroportos centrais estão saturados, por receberem anualmente um público maior do que o projetado para suportarem.
04/08/2003
Agência Senado
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