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Convênio capacita trabalhadores agrícolas assentados e técnicos

O programa terá recursos de R$ 728,4 mil

A Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, e a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT) assinaram convênio destinado ao treinamento de trabalhadores agrícolas assentados e técnicos de campo. O programa será focado na administração e gestão dos assentamentos rurais do Estado e terá recursos de R$ 728,4 mil.

O programa, batizado como Produzindo Melhor no Campo, vai capacitar 710 agricultores assentados e 60 técnicos. Está previsto atingir 36 assentamentos rurais localizados em 21 municípios. A maior parte deles na região do Pontal do Paranapanema, no extremo oeste do Estado.

“Este é um programa para a capacitação de trabalhadores rurais assentados em atividades de geração de renda com sustentabilidade. A idéia é propiciar ações de preparação intensiva de mão-de-obra, com a organização de um núcleo de produção de bens, condições de engajamento em atividades de gestão e planejamento, e, conseqüentemente, uma reintegração social, com melhoria do nível de renda e qualidade de vida nos assentamentos gerenciados pela Fundação Itesp”, afirmou o diretor adjunto de Formação, Pesquisa e Promoção Institucional do Itesp, Fernando Henrique Guarnieri.

Na região do Pontal do Paranapanema serão beneficiados assentamentos nos municípios de Euclides da Cunha, Rosana, Presidente Venceslau, Presidente Bernardes, Teodoro Sampaio, Sandovalina, Mirante do Paranapanema, Caiuá, Presidente Epitácio e Marabá Paulista. O programa Produzindo Melhor no Campo será estendido aos municípios de Araraquara, Restinga, Jaboticabal, Bebedouro, Pitangueiras, Mogi Mirim, Sorocaba, Araras, Itapeva, Pradópolis e Sumaré.

Entraram na lista do programa os assentamentos com mais de 10 anos de atividade. Outros critérios usados foram o da renda e o da diversidade de cultura agrícola. Os assentamentos que demonstraram renda bruta abaixo da média da região e aqueles com pequena diversidade de produção vão ser beneficiados com o treinamento. Esse último critério beneficiou diversos assentamentos do Pontal do Paranapanema.

“Pretendemos capacitar profissionalmente os agricultores para geração de renda nos assentamentos. É um trabalho de cidadania que vai levar instrumental técnico para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores rurais, focado na agricultura familiar”, afirmou o diretor executivo do Itesp, Gustavo Ungaro.

Além de capacitar os trabalhadores rurais a diagnosticar, planejar e gerir a sua terra, o programa vai ajudá-lo a diversificar a produção e encontrar novas alternativas para a geração de renda.

“A idéia é dar autonomia de gestão ao empreendimento, incentivar o desenvolvimento da agricultura familiar e de processos artesanais, além de estimular a participação de mulheres e jovens na atividade produtiva”, completa Fernando Guarnieri, lembrando que o Itesp entra com R$ 275,735,20 e a Sert com R$ 507.689,00.

Da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania

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