Copa do Mundo terá impacto de 0,4% no PIB até 2019, diz ministro
A Copa do Mundo de 2014 vai gerar, no Brasil, cerca de 600 mil empregos permanentes e temporários, e terá impacto médio de 0,4% ao ano na economia brasileira até 2019. A previsão foi feita pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que participou nesta quinta-feira (22) do programa de rádio Bom Dia, Ministro. Segundo ele, a Copa já está criando no País um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico, turístico, científico, tecnológico.
Veja o especial do Portal Brasil sobre a Copa de 2014.
“São milhares de empregos, não apenas nos estádios que estão sendo construídos. E gerou aos países que já acolheram a Copa os mesmos efeitos positivos que já está gerando no Brasil. Nós, em todas as esferas, temos todas as razões para querer a Copa do Mundo”, disse o ministro.
Aldo Rebelo também falou sobre a venda de bebidas alcoólicas durante os jogos no Mundial de 2014. De acordo com o ministro, o Brasil deve encontrar uma solução que permita o cumprimento do compromisso firmado com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) para sediar a Copa.
“A questão do Brasil é discutir essa legislação permanente sobre a conveniência de permitir ou não, e em que circunstância, a venda de bebidas. O Brasil não tem como contornar o compromisso que assinou com outros países e que precisa cumprir para continuar sendo respeitado como um País sério e cumpridor dos compromissos que assume no plano internacional, sejam eles políticos, diplomáticos ou comerciais, como é esse caso. Como é um evento internacional, as regras são internacionais, que todos os países acolhem ou abrem mão do evento”.
Para o ministro, o ritmo de execução das obras da Copa não comprometerá a realização do evento.
“A única coisa que não atrasa no Brasil é partida de futebol. Como é um torneio de futebol, eu acho que o atraso será muito menor. Que nós entregaremos as obras essenciais – que são as dos estádios –, as de mobilidade urbana e um ou outro atraso não vai comprometer a Copa”.
Bolsa-Atleta
Aldo Rebelo acrescentou que, desde o ano passado, houve um aumento de 36% nos recursos destinados ao Bolsa-Atleta. Segundo ele, a previsão é ampliar ainda mais o programa, com a criação de novas categorias, como a Bolsa-Pódio, destinada aos atletas de alto rendimento já habilitados para a conquista de medalhas em competições internacionais, e da Bolsa-Técnico.
“O atleta protegido não é apenas na sua sobrevivência. Ele precisa do técnico, do nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo. São equipes multidisciplinares que devem acompanhar o atleta nas competições de alto rendimento. São necessidades que nós vamos contemplar com a ampliação do Bolsa-Atleta e a criação do Bolsa-Técnico”.
Fonte:
Agência Brasil
Portal do Planalto
22/03/2012 11:22
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