Coral do Senado homenageou Villa-Lobos e Luiz Gonzaga
A soprano Renata Dourado e o pianista Guilherme Montenegro abriram a apresentação do Coral do Senado no auditório Senador Antonio Carlos Magalhães, do Interlegis, interpretando Melodia Sentimental, de Heitor Villa-Lobos. O coral, regido pela maestrina Glicínia Mendes foi a atração da noite desta quarta-feira (14) do projeto Pratas da Casa. Os homenageados foram Villa-Lobos e Luiz Gonzaga.
Nesta quinta-feira (15), os 70 anos de vida e os 50 de carreira do cantor Jair Rodrigues serão celebrados pela cantora Cássia Portugal, que será acompanhada pelos percussionistas Wilsinho, Jambeiro e Marcos Kuebas, pelo cavaquinista Marco Abdo, pelo violonista Emerson Disousa e pelo acordeonista João Carlos. O show, no auditório do Interlegis, começa às 19h.
Antes do início da apresentação desta quarta, a coordenadora do programa Senado Cultural, Ana Cláudia Costa Badra, resumiu a história do Coral do Senado, que foi criado em agosto de 1996 com o objetivo de ampliar a integração entre os servidores e promover o bem-estar no ambiente de trabalho. Ela contou que a ideia surgiu entre funcionários da Biblioteca que costumavam se reunir, a cada final de ano, para cantar celebrando o Natal.
Um aviso publicado no jornal interno da Casa fez com que 200 servidores se inscrevessem com a intenção de participar do coral recém-nascido. Depois de uma seleção, 70 funcionários começaram a participar dos ensaios. A diretora executiva do coral, Maria Tereza Mariz Tavares, explicou que esse número foi diminuindo na medida em que as exigências de disciplina e de participação nos ensaios aumentaram. O Coral do Senado começava a ganhar qualidade.
Desde o início, Glicínia Mendes é a regente do Coral do Senado. O repertório apresentado no Pratas da Casa reuniu o clássico e o popular da música brasileira. Heitor Villa-Lobos esteve presente com o tempero tropical misturado à música erudita. As canções de Luiz Gonzaga mostraram o sabor da caatinga e a poesia do sertanejo. O repertório incluiu cinco boleros mexicanos que fizeram sucesso na década de 1940: Quizáz, Hipócrita, Desesperadamente, Bésame Mucho e Frenesi. Teve ainda o balanço de Dorival Caymmi em Vatapá e a regionalíssima Trem do Pantanal.
14/10/2009
Agência Senado
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