Covatti diz que Rio Grande continua esperando projetos do governo
"Estamos ingressando no último ano da administração petista e, sem qualquer surpresa, o que assistimos é uma desastrosa briga interna do PT para apontar o candidato à sucessão estadual", queixou-se, referindo à disputa entre o governador Olívio Dutra e o prefeito da Capital, Tarso Genro, pela indicação da candidatura. "Esses bate-bocas comprovam que a maior preocupação do PT e de suas lideranças é com o poder, e não com o futuro da sociedade rio-grandense", disparou.
Covatti voltou a acusar o atual governo de não ter cumprido 99% das promessas que fez para ganhar as eleições de 1998. "Se não cumpriu nos primeiros três anos, é porque foi impedido pela incompetência administrativa, e jamais conseguirá resgatar seus compromissos assumidos publicamente no último ano", alfinetou. De acordo com o parlamentar, no ano de 2002, "as brigas políticas internas daqueles que se julgam os donos da verdade, irão causar prejuízos incalculáveis aos gaúchos", prevê. Covatti aproveitou para afirmar que a bancada progressista estará vigilante e pronta para continuar aprovando as propostas do Executivo que sejam boas para o Rio Grande, e firme nas críticas frente às atitudes equivocadas do Governo petista", anunciou.
O líder progressista ressaltou, também, que a bancada do PPB irá trabalhar no sentido de auxiliar o candidato Celso Bernardi, na indicação da melhor equipe para o futuro governador. "Um pacto de governabilidade com a União, será indispensável à próxima administração que, fundamentalmente, precisa recuperar a credibilidade do Rio Grande do Sul junto a organismos internacionais, jogada fora pelo PT", justificou. Outra meta a ser perseguida, ainda segundo Covatti, é a redução da carga tributária do Estado, considerada a mais alta do país. O deputado defende a revisão do chamado custo Brasil, que é o mais elevado do mundo.
02/07/2002
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