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O requerimento de instalação da CPI da Petrobras foi lido em Plenário no dia 15 de maio último, assinado por 32 senadores, cinco a mais que o número mínimo necessário para um pedido desse tipo, que é de 27 firmas. Contudo, as várias tentativas de instalação da comissão foram frustradas por falta de quórum. Os senadores da base do governo, maioria entre os componentes, não compareceram para a abertura dos trabalhos. A ausência dos governistas devia-se, em parte, à falta de definição dos nomes para a presidência, vice-presidência e relatoria dos trabalhos.

Na quinta-feira última (9), os líderes de todos os partidos que compõem a base do governo reuniram-se no gabinete do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) para tomarem uma decisão conjunta em relação à instalação da comissão. Após o encontro, Jucá anunciou que todos os partidos da base acatariam a determinação do presidente Sarney e garantiriam o quórum para a instalação da CPI, na terça-feira. O líder ressaltou, no entanto, que a maioria não abriria mão de seu direito de indicar tanto o presidente quanto o relator da comissão parlamentar de inquérito.

Flavio de Mattos / Agência Senado

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